O segundo capítulo do livro, escrito por Marly Motta, trata das comemorações da Independência do Brasil e tem como objeto de análise as diferentes leituras sobre a trajetória do país e as dificuldades existentes para que o Brasil tivesse encontrado seu destino na superação do atraso e para ingressar no concerto das nações modernas.

O texto analisa ainda os projetos de futuro desenhados naquele momento, por meio da Exposição Internacional do Centenário visando garantir a inserção do Brasil nos quadros da nova economia mundial do pós-Primeira Guerra.


Ao iniciar o texto, a historiadora afirma que “2022 tem uma série de contas a acertar com a herança de seu passado, com as escolhas de seu presente e, sobretudo, com o desenho de seu futuro. As datas comemorativas (…) nos obrigam a ‘repensar os fatos’ e, por isso mesmo, ao articular passado/presente/futuro, tornam-se momentos-chave para que a nação encontre o ‘seu destino ao buscar onde ocorreram seus descarrilamentos’.

Ainda segunda Motta: “Esse desejo de passar o Brasil a limpo se fez presente igualmente em 1922, quando ocorreu um claro chamamento para se refletir sobre os ‘descaminhos’ que teriam impedido o Brasil de se inserir no ‘concerto das nações’ como se dizia à época”.

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